O impasse em torno do novo Posto Territorial da GNR de Cesar chegou finalmente ao fim. Depois de anos de indefinição e sucessivos adiamentos, o Governo da Aliança Democrática (AD) deu luz verde ao projeto, aprovando a execução e abrindo caminho para um investimento de 2,6 milhões de euros.
Durante demasiado tempo, este processo esteve preso num jogo de empurra entre a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis e o anterior Governo socialista, que nunca passou das promessas. Só com a mudança política no país foi possível desbloquear a situação, permitindo agora à Câmara assumir o papel de dono de obra e avançar com o concurso público de empreitada.
A nova infraestrutura vai garantir melhores condições de trabalho aos militares e reforçar a segurança de uma área territorial de 85 km², que abrange cerca de 19 mil pessoas, distribuídas por cinco freguesias de Oliveira de Azeméis (Cesar, Fajões, Macieira de Sarnes, Carregosa e Nogueira do Cravo) e três freguesias de Arouca (Escariz, Fermedo e S. Miguel do Mato).
A decisão do Ministério da Administração Interna, agora sob tutela da AD, põe fim a um arrastar de pés que durava há anos e que penalizava não só os militares da GNR como também as populações que servem.